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Mostrando postagens de julho, 2017

CORAÇÃO E MENTE diálogo com Ramana Maharshi

CORAÇÃO E MENTE diálogo com Ramana Maharshi Aqui parece ser o local adequado para expor o ensinamento do Maharshi sobre a mente e o coração. Ele ensinou que o Coração, e não a mente, é o verdadeiro centro da Consciência. Mas por “Coração” ele não quis dizer o órgão físico no lado esquerdo do peito, mas o coração espiritual no lado direito, e por “Consciência” ele não quis dizer pensamento, mas sim a pura Consciência ou o sentimento de ser. Ele descobriu por experiência própria ser este o centro da consciência espiritual, e, posteriormente, viu sua experiência confirmada em algumas escrituras antigas. Quando Bhagavan instruía seus devotos a se concentrarem no Coração era para este coração espiritual, no lado direito do peito, que ele estava apontando. Os seus devotos experimentavam-no como um centro real, quase físico, de vibração da Consciência. Contudo, ele também falava do Coração como equivalente ao Eu Real, e lembrava-os de que na verdade ele não está em absoluto situado no corpo,

OS DEZ TOUROS ZEN 🐃 🐂 🈳

OS DEZ TOUROS ZEN 🐃 🐂 🈳   PROCURANDO O TOURO O touro, na realidade, nunca foi perdido. Então, por que procurá-lo? Tendo dado as costas à sua verdadeira natureza, o homem não pode vê-lo. Por causa de suas ilusões, ele perdeu o touro de vista. Repentinamente, se acha confrontado por um labirinto de encruzilhadas. Desejos de ganhos e medos de perdas sobem como chamas; idéias de certo e errado aparecem como punhais. “Desolado através da floresta, com medo, nas selvas, ele procura o touro e não encontra. Para lá e para cá, grandes rios sem nome; nas profundezas dos ermos das montanhas ele segue muitas veredas. Cansado de coração e corpo, continua sua busca por aquilo que não pode ainda encontrar. De tardinha, ouve as cigarras cantando nas árvores.” ENCONTRANDO A PISTA Através dos sutras e ensinamentos, ele vislumbra as pegadas do touro. Foi informado que, assim como diferentes vasos (de ouro) são todos basicamente do mesmo ouro, assim também cada coisa é uma manifestação do própr

EMOCIONALIDADE em Satsang e caminhos da NÃO DUALIDADE - Conversa com Veetshish Om

EMOCIONALIDADE em Satsang e caminhos da NÃO DUALIDADE - Conversa com Veetshish Om É importante falar um pouco da emocionalidade, pois a Compreensão só é completa quando toca o aspecto emocional. Na linguagem usada aqui, a mente não é apenas a compreensão racional. Volta e meia é dito: desce para cá. [apontando o coração] Quando a emocionalidade vem, é tão potente e tão forte que rapidinho a identidade fica presa em padrões que são muitos amplos, muitas vezes são culturais, são sociais. E por isso eles são mais fortes e são mais reforçados ainda. Os pensamentos retornam com aspecto de verdade, dúvida: “E se eu não conseguir?, Puxa, é difícil pra caramba... Nossa! isso que você fala é muito difícil, esse negócio é muito complicado.” Quando a emocionalidade vem, em primeiro lugar tenha compaixão por si mesmo. Aceitar o que se apresenta. Aceitação vira compaixão. Essa emocionalidade, às vezes, vem de uma forma intensa mesmo, num desespero. Mas, às vezes, ela vem em forma de orgulho, de

Deus é unicidade ~ Conversas com Ramesh Balsekar

Deus é unicidade ~ Conversas com Ramesh Balsekar Pergunta: Parece esperar-se, entre os espiritualmente sofisticados, dizer que Deus é um conceito. Estou surpreso de ver quanta gente discute este assunto. Então, pergunto: o que é Deus? Ramesh: Que pergunta! E você perguntando isto? Como poderia ser possível tal coisa como Deus? Deus não é um objeto. P.: Deus não é um objeto, então é o quê? R.: Deus é subjetividade - o único sujeito de todos os objetos -, sujeito do sujeito-objeto que pensamos ser, erroneamente é claro. P.: O que o senhor quer dizer? R: O que você é fenomenalmente? Nada, exceto uma aparência na consciência. Você pensa que é o sujeito de todos os demais objetos. Mas, de fato, você e eu e todos os objetos sencientes subjetivamente, numenalmente, apenas poderíamos ser tudo que o Númeno - ou o Supremo - é. P.: O que exatamente o senhor quer dizer? R.: Quero dizer que o Supremo - e cada um de nós (não como objetos fenomênicos) - é a pre

Perguntas e respostas sobre NÃO DUALIDADE falas de PAPAJI

 Perguntas e respostas sobre NÃO DUALIDADE falas de PAPAJI Guru P: O que é um Guru? R: No sentido literal GURU significa aquele que dissipa a ignorância. P: O que é a conexão Mestre/Discípulo? Como isso funciona? R: O Mestre é aquele que mostra que você é luz em si mesmo e que a escuridão nunca existiu. Através de sua Graça ele remove as idéias errôneas de que há um estado não iluminado que deve ser superado. P: Quando alguém está adormecido – cheio de dúvidas e medos e controlado pela mente – como reconhecer um verdadeiro Mestre? R: Um Mestre não pode ser reconhecido através de suas palavras ou ações, nada do que ele faça ou diz prova ou desaprova seu estado espiritual ou suas qualificações em ser um Mestre. Se sua mente automaticamente fica quieta e pacifica na proximidade de alguém, então isto pode ser uma indicação, não uma prova, que esta pessoa está qualificada para ser um professor espiritual. Não há outros sinais confiáveis. P: Qual é a diferença entre você e eu ? Se você

O sentido de 'EU SOU' texto por Nirsargadatta Maharaj

O SENTIDO DE ‘EU SOU’ Pergunta: Faz parte da experiência cotidiana que, ao despertarmos, o mundo repentinamente apareça. De onde ele vem? Maharaj: Antes que qualquer coisa passe a existir, deve haver alguém a quem ela apareça. Todos os aparecimentos e desaparecimentos pressupõem uma mudança em relação a um fundo imutável. P: Antes de despertar, eu estava inconsciente. M: Em que sentido? No de haver esquecido ou no de não ter experi- enciado? Você não experiência mesmo quando inconsciente? Você pode existir sem conhecer? Um lapso na memória é uma prova de inexistência? E você pode falar legitimamente sobre sua própria inexistência como uma experiência real? Você nem mesmo pode dizer que sua mente não existia. Não despertou ao ser chamado? E, ao despertar, não foi o sentido de ‘eu sou’ que surgiu primeiro? Alguma semente de consciência deve ter existido mesmo durante o sono ou o desmaio. Ao despertar, a experiência passa a funcionar: ‘Eu sou - o corpo - no mundo’. Pode parecer que ela s