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Mostrando postagens de dezembro, 2017

Simplicidade não é a mera ostentação exterior. Texto por Jiddu Krishnamurti.

Simplicidade não é a mera ostentação exterior. O ajustamento a um padrão de simplicidade é exibicionismo; confere respeitabilidade ao homem que se cobre com uma tanga. Ser sanyasi é uma forma burguesa de respeitabilidade. Mas, o santo nunca conhecerá a simplicidade, porque não é simples; vive numa batalha perpétua consigo mesmo. E encontrar, descobrir a verdade, é compreender a natureza da observação, é observar sem pensamento, sem interferência do pensamento, sem o tempo. E temos de compreender esse “espaço do silêncio”, de compreender toda a questão da experiência. Todos desejamos experiências; quanto mais experiências, melhor. Porque estamos fartos da experiência diária da vida. Com ela já nos acostumamos e, por isso, dizemos “Queremos mais experiência; ir à Lua, viver no fundo do mar; mais e mais experiência!” — Mas, na mente que busca experiência ou está saturada de experiência, não existe espaço e, por conseguinte, não há silêncio. Por “experiência”, entendemos a “resposta” ou r

Escuta com muita atenção estas palavras. Texto por OSHO

Escuta com muita atenção estas palavras:  Com grande perseverança... A menos que ponha todo seu esforço em despertar, não ocorrerá.  Os esforços parciais são inúteis. Não se pode ser uma coisa pela metade, não se pode ser morno isso não servirá de nada.  A água morna não pode evaporar-se, e os esforços mornos por estar alerta estão condenados ao fracasso. A transformação somente ocorre quando põe toda sua energia nisso. Quando ferve a cem graus, então te evapora, então se produz a mudança alquímico. Então começa a ascender.  Não o observaste?  A água flui para baixo, mas o vapor sobe ao alto. Aqui ocorre exatamente o mesmo: a inconsciência vai para baixo, a consciência vai para cima. E uma coisa mais: para cima é sinônimo de dentro, e para baixo é sinônimo de fora. A consciência vai para dentro, a inconsciência vai para fora. A inconsciência faz que te interesse no outro: outras coisas, outras pessoas, mas sempre outros. A inconsciência te mantém em uma completa escuridão, seus

Mantenha simples - Texto de um Satsang com Mooji

Mantenha simples   Trechos de um Satsang em Ubatuba, em março de 2008 Transcrição Veetshish Om. Discípulo – Mas... existe uma agonia... de conseguir permanecer no eu sou com todo o dia-a-dia. Mooji: Isso é devido realmente a conceitos errôneos. Sempre que você sente ‘eu’, o eu é o Eu Sou. Tentar ser o Eu Sou é um pensamento que surge no Eu Sou. Mantenha simples. Eu é Eu Sou. Eu não é uma pessoa. A pessoa em si é uma modificação do Eu Sou; na maioria dos casos, uma distorção do Eu Sou. O Eu Sou é sinônimo de Consciência ou Ser. E este Eu Sou aparentemente se transmuta para uma pessoa simplesmente através da identificação com o corpo-mente. Então este Eu Sou experimenta a si mesmo como se ele fosse o corpo-mente. Ele se imagina ser um corpo-mente, uma pessoa diferente porque são corpos diferentes. Porque este Eu Sou se identifica com o corpo, com a construção elemental única de cada corpo e se imagina ser, se identifica ser este corpo. É uma modificação. Mas esta modificação é apenas a

PURA PRESENÇA – A PEDRA FILOSOFAL DA ALQUIMIA texto por Veetshish Om

PURA PRESENÇA – A PEDRA FILOSOFAL DA ALQUIMIA Veetshish Om Conhecer e ser a verdadeira Face-Sem- Face, a nossa real identidade (que pode ser apresentada como espacialidade-aberta- para-o- que-quer- que-seja), é a sabedoria que naturalmente aparece a partir da clareza revelada da Verdade.  Tudo aquilo que fazia acontecer uma contração, tudo que vinha como um conflito porque, aparentemente, não podia estar acontecendo, agora “pode” ser! Nessa espacialidade, inicialmente, há um ir e vir entre esse estado de reconhecimento silencioso, calmo, pacífico e, vez ou outra, o estado da mente em turbilhão. Entenda mente, aqui, não necessariamente como um discurso mental, mas também como um nível emocional, energético. É assim porque durante muito, muito tempo investiu-se imensa energia em ser aquilo que você “achava” que era.  Faz parte da dinâmica da vida querer só o lado aquietado, tranquilo, suave, silencioso e não querer que venha a inquietude. Porém os turbilhões também fazem parte da dinâ