PURA PRESENÇA – A PEDRA FILOSOFAL DA ALQUIMIA
Veetshish Om
Conhecer e ser a verdadeira Face-Sem- Face, a nossa real identidade (que pode ser apresentada como espacialidade-aberta- para-o- que-quer- que-seja), é a sabedoria que naturalmente aparece a partir da clareza revelada da Verdade.
Tudo aquilo que fazia acontecer uma contração, tudo que vinha como um conflito porque, aparentemente, não podia estar acontecendo, agora “pode” ser!
Nessa espacialidade, inicialmente, há um ir e vir entre esse estado de reconhecimento silencioso, calmo, pacífico e, vez ou outra, o estado da mente em turbilhão. Entenda mente, aqui, não necessariamente como um discurso mental, mas também como um
nível emocional, energético.
É assim porque durante muito, muito tempo investiu-se imensa energia em ser aquilo que você “achava” que era.
Faz parte da dinâmica da vida querer só o lado aquietado,
tranquilo, suave, silencioso e não querer que venha a inquietude. Porém os turbilhões também fazem parte da dinâmica daquilo que É.
E aí, a gente percebe que passou anos, muito, muito tempo buscando instrumentos, para eliminar o lado da inquietude.
E agora, na espacialidade impessoal e vazia, tudo é bem vindo.
Não dê isso para sua mente porque, quando está ruim, é claro que tem junto o sentimento de que o estar ruim não é bem vindo. Vai vir, junto com algo desarmônico, o incômodo, a vontade de não tê-lo. Faz parte da dinâmica. E, cada vez mais, vai ficando claro que tudo que vem se vai, tudo que vem vai. E aí essa recusa,
essa contração de recusa ao que é, começa a esmaecer.
E uma compreensão vem da forma que o Kavish falou usando como metáfora as cartas, que estão na mesa e não tem muito como mudar o número nem o naipe. O jogo já está aí, esse é o jogo.
Esse é o jogo de forma completa. É isso que está aí. É o que é.
A minha vontade que seja diferente, o meu gosto que seja harmônico, e o meu incômodo de ser ruim, de ser desarmônico... isto tudo está aí posto.
Se a minha identidade, se o meu olhar está só nesse jogo, que são fenômenos, nesse jogo dos fenômenos, eu vou estar sempre dividido, eu vou estar sempre querendo algo que não é, exatamente, o que está acontecendo.
E vou achar que este querer é a verdade! Eu vou estar sempre achando que, se eu aceitar o que está acontecendo, vai
ser uma passividade, uma alienação, ficar meio bobo como uma vaquinha de presépio que aceita qualquer coisa.
Aqui o que a gente está falando é de outra coisa, é da totalidade do que é. Ter um impulso de mudança das coisas faz parte da acontecência, do que é. Algumas coisas vão se tornar uma atitude, vai-se gerar espontaneamente uma força e virar atitude.
Outras não, talvez, por impossibilidade. Outras talvez porque simplesmente morrem a força da energia... e passam.
Nessa espacialidade que é minha real identidade a qualidade da atitude muda naturalmente. Então, aquilo que eu trazia como foco, que era mudar a atitude, mudar o sentimento, mudar o pensamento, na verdade é consequência. Na verdade, naturalmente se transmuta.
Isto é alquimia. Alquimia é a transmutação natural de metal pesado em ouro puro, na presença da pedra filosofal.
Na presença da ''Presença''.
Isso é alquimia.
Se você tentar pegar um metal e apertar, colocar uma química ali qualquer, não se chega ao ouro. A transmutação em ouro puro, precisa dessa clareza de que a minha real identidade é essa espacialidade. Essa investigação vai sendo feita a cada instante.
E é pra ser feita agora, a cada instante, agora!
Transcrição Sarvajna. (Satsang em Brumadinho/MG 2016)
Veetshish Om
Conhecer e ser a verdadeira Face-Sem- Face, a nossa real identidade (que pode ser apresentada como espacialidade-aberta- para-o- que-quer- que-seja), é a sabedoria que naturalmente aparece a partir da clareza revelada da Verdade.
Tudo aquilo que fazia acontecer uma contração, tudo que vinha como um conflito porque, aparentemente, não podia estar acontecendo, agora “pode” ser!
Nessa espacialidade, inicialmente, há um ir e vir entre esse estado de reconhecimento silencioso, calmo, pacífico e, vez ou outra, o estado da mente em turbilhão. Entenda mente, aqui, não necessariamente como um discurso mental, mas também como um
nível emocional, energético.
É assim porque durante muito, muito tempo investiu-se imensa energia em ser aquilo que você “achava” que era.
Faz parte da dinâmica da vida querer só o lado aquietado,
tranquilo, suave, silencioso e não querer que venha a inquietude. Porém os turbilhões também fazem parte da dinâmica daquilo que É.
E aí, a gente percebe que passou anos, muito, muito tempo buscando instrumentos, para eliminar o lado da inquietude.
E agora, na espacialidade impessoal e vazia, tudo é bem vindo.
Não dê isso para sua mente porque, quando está ruim, é claro que tem junto o sentimento de que o estar ruim não é bem vindo. Vai vir, junto com algo desarmônico, o incômodo, a vontade de não tê-lo. Faz parte da dinâmica. E, cada vez mais, vai ficando claro que tudo que vem se vai, tudo que vem vai. E aí essa recusa,
essa contração de recusa ao que é, começa a esmaecer.
E uma compreensão vem da forma que o Kavish falou usando como metáfora as cartas, que estão na mesa e não tem muito como mudar o número nem o naipe. O jogo já está aí, esse é o jogo.
Esse é o jogo de forma completa. É isso que está aí. É o que é.
A minha vontade que seja diferente, o meu gosto que seja harmônico, e o meu incômodo de ser ruim, de ser desarmônico... isto tudo está aí posto.
Se a minha identidade, se o meu olhar está só nesse jogo, que são fenômenos, nesse jogo dos fenômenos, eu vou estar sempre dividido, eu vou estar sempre querendo algo que não é, exatamente, o que está acontecendo.
E vou achar que este querer é a verdade! Eu vou estar sempre achando que, se eu aceitar o que está acontecendo, vai
ser uma passividade, uma alienação, ficar meio bobo como uma vaquinha de presépio que aceita qualquer coisa.
Aqui o que a gente está falando é de outra coisa, é da totalidade do que é. Ter um impulso de mudança das coisas faz parte da acontecência, do que é. Algumas coisas vão se tornar uma atitude, vai-se gerar espontaneamente uma força e virar atitude.
Outras não, talvez, por impossibilidade. Outras talvez porque simplesmente morrem a força da energia... e passam.
Nessa espacialidade que é minha real identidade a qualidade da atitude muda naturalmente. Então, aquilo que eu trazia como foco, que era mudar a atitude, mudar o sentimento, mudar o pensamento, na verdade é consequência. Na verdade, naturalmente se transmuta.
Isto é alquimia. Alquimia é a transmutação natural de metal pesado em ouro puro, na presença da pedra filosofal.
Na presença da ''Presença''.
Isso é alquimia.
Se você tentar pegar um metal e apertar, colocar uma química ali qualquer, não se chega ao ouro. A transmutação em ouro puro, precisa dessa clareza de que a minha real identidade é essa espacialidade. Essa investigação vai sendo feita a cada instante.
E é pra ser feita agora, a cada instante, agora!
Transcrição Sarvajna. (Satsang em Brumadinho/MG 2016)
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